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Desencontros

By: Fabiola
folder Smallville › General
Rating: Adult ++
Chapters: 1
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Disclaimer: I do not own Smallville, nor any of the characters from it. I do not make any money from the writing of this story.

Desencontros

Fanfic de Smallville
Disclaimer: Nenhum dos personagens de Smallville me pertence, mas com sorte o Lionel será meu marido, e o Lex meu amante
Categoria: Slash, NC17, Incesto
Censura: 18 anos
Par: Clark e Lionel, Jonathan e Lex
Resumo: Lex e Clark brigam (mais uma vez). Quando resolvem fazer as pazes, não encontram exatamente aquele por quem procuravam, e sim uma bela surpresa...
Feedback: fabiyume@globo.com


Desencontros

As primeiras estrelas surgiam no céu ainda não totalmente escuro de Smallville, desprovido de nuvens para encobri-las. A temperatura estava amena, típica de uma noite de outono.
No rancho Kent, o jovem Clark estava preocupado. Caminhava de um lado para o outro, incomodado. Mais uma vez havia brigado com seu melhor amigo, Lex Luthor. E não gostava de sentir-se assim. Achara sua atitude injusta, afinal, confiava em Lex como em um irmão. E lhe doía recordar-se das palavras rudes que dirigira ao jovem empresário logo pela manhã, após achar que este estava recolhendo informações sobre si.
Ao seu lado, Jonathan Kent terminava de consertar seu trator. A máquina havia quebrado durante o dia, e o fazendeiro aguardava Clark chegar, para dar-lhe uma mãozinha, levantando-o para que ele pudesse realizar o conserto.
O conserto principal já havia sido feito, e Jonathan terminava agora o serviço sozinho. Mas, não conseguia deixar de notar a expressão de angústia no rosto do filho. Sabia do que se tratava, e mesmo odiando Lex Luthor, não gostava de ver seu filho triste. Por isso, resolveu encorajá-lo.
- Clark. Se está preocupado com Lex, vá falar com ele. Deixe que eu termino aqui.
- Mas, pai! Você precisa de mim. E talvez Lex nem queira me receber... – Clark mostrava-se indeciso, mas Jonathan mantinha-se firme.
- Eu já não preciso mais de você aqui, meu filho! E, se ele não quiser te receber e aceitar suas desculpas, é porque ele não é tão bom como você imagina!
O homem louro exibe um sorriso confiante ao filho, que responde com um lindo sorriso repleto de esperanças.
- Obrigado, pai!
O kryptoniano corre em supervelocidade para dentro de casa, onde toma um banho caprichado. Escolhe vestir-se com uma calça jeans novinha, uma camisa pólo xadrez branca e vermelha, e sapatos pretos. Devidamente vestido e perfumado, ele despede-se de seu pai, e corre até a mansão Luthor, chegando lá em poucos instantes.

Chegando à mansão, um dos criados o recebe, e conforme fora autorizado, permite que o rapaz entre imediatamente. Poucas eram as pessoas que tinham acesso imediato ao interior da mansão, e Clark era um desses felizardos.
Assim que abre a porta da luxuosa sala, Clark não vê Lex, e sim o seu pai, o odioso empresário Lionel Luthor.
O homem de cabelos comprido estava impecavelmente vestido, como sempre. Uma calça novinha preta, camisa branca, gravata azul marinho, sapatos muito bem engraxados. Estava sem paletó, e usava fones no ouvido, onde mantinha uma conversação telefônica. Estava tão entretido, que apenas dois minutos após a chegada de Clark, ele percebeu sua presença.
- Olá, Clark! Veio ver Lex? – ele fala, sem se preocupar em desligar o fone, ou ao menos encobri-lo. Afinal, não daria muita atenção ao rapaz. – Ele acabou de sair, ia até o rancho, procurá-lo.
- Ele foi ao rancho? Melhor eu ir até lá, então. Obrigado, sr Luthor!
- Espere! – Lionel fala, antes que o garoto saia do aposento – Ele foi de carro, vocês apenas irão se desencontrar mais uma vez. Sente-se, e aguarde-o aqui. Aceita uma bebida?
Lionel diz, indicando com a mão o bar onde Clark poderia servir-se.
Clark, a pé, chegaria no rancho antes mesmo de Lex em seu Porshe. Mas, obviamente, estaria se arriscando. E se Lionel contasse que há poucos instantes ele estivera na mansão? Assim ele iria apenas expor o seu segredo. Apenas por isso, o rapaz decidiu esperar.
Recusando a bebida, ele sentou-se no confortável sofá, permanecendo ali, calado, enquanto Lionel permanecia à sua frente, andando de um lado para o outro, e falando alteradamente ao telefone. Discutia sobre lucros e investimentos com alguém, assunto que Clark não compreendia, e nem prestava muita atenção, para não ser indelicado.

Enquanto isso, no Rancho Kent, Lex estacionava o seu porshe em frente ao portão.
Vestido com um terno cinza, o rapaz careca, logo ao longe, avista Jonathan consertando o trator. Sabia que o patriarca dos Kent não gostava muito dele, devido à sua filiação, e por isso, esforçava-se sempre para ser o mais simpático possível próximo a ele, mostrar que ele não era o monstro que o homem acreditava ser.
Com um deslumbrante sorriso branco, o rapaz o cumprimenta alegremente.
- Boa noite, sr Kent! Vim falar com o Clark!
O homem, que estava com as mãos sujas de graxa, apenas olha para Lex, e responde educadamente, mas sem muitas intimidades.
- Boa noite, Lex. O Clark saiu agora a pouco, foi justamente até a sua mansão.
- Que droga! – Lex murmura – Bom, então vou voltar, talvez eu o encontre ainda por lá.
Jonathan sabia que logicamente, ao não encontrar Lex em casa, Clark retornaria, utilizando-se de sua supervelocidade. Seria inútil Lex sair agora, por isso, ele diz.
- Não, Lex. Já tem muito tempo que Clark saiu, ele já deve estar chegando. Porque não espera um pouco? Pode ficar lá na sala, só não irei acompanhá-lo, pois preciso terminar esse serviço ainda hoje.
- Deixe que eu o ajudo! – Lex oferece-se, prontamente.
- Não é necessário. Você não sabe fazer isso!
- O senhor diz isso porque acha que sou um riquinho playboy que depende de todos para tudo? Sr. Kent, está na hora de me dar um voto de confiança! Sei fazer muito mais coisas do que o senhor me julga capaz!
Lex gostava de mostrar-se competente perto de Jonathan, para conquistar o respeito daquele homem. Por isso, ele tira seu paletó, arregaça as mangas de sua camisa de seda, e pega uma das ferramentas que encontrara na caixa ao lado do trator.
- Muito bem, qual é o problema? – ele diz, mostrando-se entendido no assunto. Jonathan acha graça, e explica o defeito ao rapaz, surpreendendo-se ao ver que ele realmente sabia consertar um trator.

Na mansão, Clark permanecia sentado no mesmo local, observando Lionel alterado ao telefone.
O rapaz prestava máxima atenção nas alterações do rosto do homem maduro, que tomava um aspecto avermelhado ao gritar, tornando sua face bela um pouco mais bruta. Sim, Clark considerava Lionel um belo homem, apesar de tudo. E agora, observando-o por tanto tempo, pela primeira vez o fazendeiro atentara-se a detalhes. Os belos olhos verdes, brilhando por trás dos óculos que ele havia colocado há poucos instantes para ler um documento... aquele corpo digno de um adolescente. Clark agora podia ver parcialmente seu tórax bem definido, pois o empresário havia afrouxado a gravata e aberto um pouco a camisa... Tudo isso excitava Clark, que já encontrava-se ruborizado por estar observando-o tão atentamente.
Então, um último berro o desconcentra de sua atividade. Lionel tira o fone do ouvido, e joga-o no chão, desligando o telefone com violência.
O homem caminha para a janela, e fica ali, olhando para fora, durante alguns instantes. Seu cabelo sacudia ao vento, atraindo ainda mais a atenção de Clark que permanecia a fitá-lo.
Subitamente, Lionel vira-se, e encontra o olhar de Clark. Envergonhado, o rapaz olha para outro lado, buscando disfarçar seu interesse. Mas Lionel, esperto como sempre, percebera o rubor do menino, e há muito tempo, enquanto falava ao telefone, já tinha notado o interesse com que o rapaz o olhava. Sua experiência deixara claro que aquilo significava apenas uma coisa...
Com um andar lento e sensual, o empresário caminha até Clark, falando em uma voz capaz de arrepiar o fazendeiro por completo.
- Deseja alguma coisa, Clark?

Jonathan e Lex finalmente haviam terminado de consertar o trator. O homem louro ligara a ignição, e o ronco do motor era perfeito! Realmente, Lex entendia do assunto, tão bem quanto ele.
Descendo da máquina, Jonathan pára em frente a Lex, limpando o suor da face com as costas da mão. Seu peito nu mostrava sinais de graxa, mas, mais do que isso, mostrava que o homem mantinha um belo físico, com músculos bem definidos, devido ao resultado do seu constante trabalho braçal.
Lex não sabia quantas vezes chegara ao rancho e o flagrara sem camisa, e sempre que tinha essa visão, sentia essa mesma sensação percorrendo o seu corpo. Mas nada tão forte quanto agora. Em todo o tempo que trabalharam juntos, eles estavam lado a lado, muito próximos, e os braços do rapaz encostavam naquele peito, podendo senti-lo por breves instantes. Isso o excitava demais, e ele precisava controlar-se para não agarrá-lo ali mesmo.
Jonathan termina de recompor-se, e só então percebe que já havia passado um bom tempo, mais de uma hora desde que Clark saíra, e até agora não retornara. Talvez ele estivesse enganado, e Clark permanecera na mansão, aguardando por Lex. Ou talvez tivesse ido ao Talon, procurar por Lana. De qualquer forma, estava ficando tarde, e ele não retornara. Talvez devesse ter permitido que Lex saísse naquele momento, embora estivesse grato pela ajuda surpresa.
Só então o homem olha para Lex, e percebe que este olha para seu corpo, sem o menor pudor, ou desejo de disfarçar o seu ato. Jonathan pega sua camisa dentro da cabine, e cobre-se, falando rispidamente.
- Clark está demorando, ele deve ter saído. Talvez seja melhor que você retorne amanhã, Lex.
Mas o rapaz não disse nada, apenas permanecia olhando-o, em silêncio, como se pensasse em algo. Tenso com a situação inesperada, Jonathan insiste.
- Lex, está me ouvindo? E porque você não pára de me olhar?
Sem demonstrar-se inibido, Lex responde, aproximando-se de Jonathan.
- Eu não páro de olhá-lo, sr Kent... porque sempre que vejo-o assim, todo suado, com esse cheiro de homem do campo, trabalhador, esses músculos tão definidos... eu não consigo evitar de sentir algo. Algo que está muito forte aqui dentro. Sempre me controlei, pelo fato do senhor ser o pai do meu melhor amigo... mas não posso mais, senhor Kent!
Jonathan buscava se afastar, tentando ser sensato.
- O que você fala não faz sentido, Lex. Páre com essa brincadeira. Vá embora agora, ok?
- Brincadeira? Não é brincadeira, sr. Kent! Um Luthor nunca brinca! Nós obtemos tudo o que desejamos, isso sim! E no momento, o que desejo é o senhor!
- Eu não sou um item a ser conquistado por um Luthor! Saia do meu rancho, agora!
Jonathan estava visivelmente alterado. Sua face tomava um tom ruborescido, seu cabelo caía sobre o rosto, deixando-o ainda mais irresistível aos olhos de Lex, que falava com uma voz sussurrante e sensual.
- Se o senhor não gostar, pode me expulsar do rancho. Para sempre. Mas não sem antes tentar. Nunca perca uma oportunidade, é o que meu pai sempre me diz...
Lex mal termina de falar, e beija os lábios de Jonathan, pegando-o de surpresa. Seu beijo é ardente e cheio de desejo, muito forte, tentando conter em seus braços o homem maduro e mais forte que não desejava esse ato.

Na mansão, Lionel continuava a questionar Clark.
- Deseja algo, Clark?
- Não, obrigado. Acho que já vou partir, Lex ainda não retornou...
- Está ruborescido porque? – Lionel perguntava, indo direto ao assunto. Logo nota que o rosto do rapaz torna-se ainda mais vermelho, e ele começa a gaguejar.
- Ruborescido? Não, impressão sua. Eu estou bem...
- Eu vi como me olhava, enquanto eu conversava ao telefone.
Clark pára em frente à porta, paralisado de medo. Então, Lionel percebera? Para ele, isso era pior do que se ele tivesse descoberto o seu segredo.
- Não, senhor. Eu apenas o olhava porque... porque... só havia o senhor aqui na sala, e...
Lionel, com um dedo, tapa a boca do menino, fazendo um shhhhh sensual em seu ouvido. Quando Clark olha para seu rosto, ele fala, sensual, os olhos azuis fitando o rapaz de cima a baixo.
- Então, eu provoco desejo em você?
Clark ficava cada vez mais vermelho, e desejava que um buraco se abrisse no chão, para que ele pudesse esconder-se. E a situação piorou à medida em que ele via Lionel tirando a gravata e a camisa de forma sensual, bem à sua frente, a poucos milímetros de seu corpo. Seus dedos percorriam a face do trêmulo kryptoniano.
- Eu posso te levar ao paraíso, rapaz. É só me dizer que é isso o que deseja. Você quer, não quer, Clark?
As mãos do homem agora percorriam o tórax do menino, abrindo-lhe, um a um, os botões de sua camisa de algodão.
- Não, sr. Luthor... – ele relutava, embora seu corpo ardesse em desejo.
- Psiu... para que formalidades? Chame-me apenas de... Lionel!
- Sr. Luthor... o senhor entendeu errado...
- Eu nunca entendo errado. Quem você quer enganar, Clark? A mim? Ou a você mesmo?
Clark pensa, sentindo as mãos do homem sedutor percorrendo-lhe o seu tórax que já se encontrava nu. Realmente, neste momento, Lionel era tudo o que ele mais queria. E seu corpo não resistia àquelas carícias, e à barba do homem que começava a percorrer-lhe o pescoço...
Excitado, Clark finalmente cede ao seu desejo, abraçando e beijando o pai de seu amigo na boca, ardentemente. Lionel corresponde prontamente, deslizando suas mãos por todo o corpo do rapaz, e desabotoando as calças dele, sem parar de beijá-lo.
Seus gestos eram bruscos, ágeis, cheios de paixão e desejo reprimidos. Clark entregava-se por inteiro nas mãos daquele homem tão sedutor e experiente. O rapaz ainda virgem, pela primeira vez, não sentia medo de entregar-se, já que era uma relação apenas de prazer, e não de amor. Ele finalmente realizaria todos os seus impulsos e desejos adolescentes.
Lionel tranca a porta da sala para que ninguém possa incomodá-los, e liga o som em um volume muito mais alto do que o que costumava ouvir, apenas para abafar os gemidos que não tardariam a inundar o ambiente.
- Agora estamos completamente à vontade, Clark...
O homem termina de despir-se, deixando claro para Clark que sua excitação era tão real quando a que ele próprio sentia. Seguindo seu exemplo, Clark termina de tirar sua cueca boxer branca, de uma forma bem inibida, mas que mesmo assim, deixa Lionel muito mais desejoso. O homem percebia que Clark era totalmente inexperiente nesse assunto, e isso o excitava muito. Afinal, seria ele o homem a ensinar-lhe os segredos do amor...
Aproximando-se novamente do rapaz, Lionel desliza suas mãos pelas coxas grossas de Clark, puxando-as com um gesto forte, colocando-as próximas ao seu corpo, enquanto, beijava seus lábios e pescoço intensamente. Suas mãos grandes e fortes deslizam entre as coxas e as nádegas de Clark, deixando o rapaz cada vez mais excitado e trêmulo, em um misto de prazer e medo pelo que viria.
Fazendo com que Clark deite-se sobre o carpete macio do chão de sua sala, Lionel deita-se sobre ele, beijando-lhe o peito, enquanto o rapaz arranhava suas costas e puxava seus longos cabelos, cada vez mais desejoso. Suas ereções tocavam-se, deixando-os cada vez mais excitados.
- Seja meu, Lionel... – Clark murmurava, arfante, ansioso por perder sua virgindade. O rapaz de dezesseis anos queria muito que aquele homem, seu inimigo, que tanto agredira sua família e seus amigos, fosse o seu professor do prazer. Com ele, sentia uma sensação inexplicável, que nem mesmo com Lana ele jamais fora capaz de sentir. E Lionel, por sua vez, gostava dessa situação, tanto quanto ele. Sempre estudara o garoto, querendo descobrir quais mistérios ele escondia. Nunca havia imaginado que eles pudessem estar em uma situação tão íntima e prazerosa. Mas, o homem de negócios não era de perder uma oportunidade, e ao ver o jovem rapaz encantado por seu charme e beleza de meia idade, sentiu-se jovem, vigoroso, cobiçado. E, o que Lionel mais gostava, era de ser cobiçado.
- Não tenha pressa, Clark... temos muito tempo...
Ele dizia, fazendo com que Clark se virasse de costas para ele. Seu dedo percorria todo o trajeto das costas, de forma sensual, até chegar ao bumbum empinado e branquinho do rapaz. Lionel dá leves tapinhas nele, provocando gemidos e risinhos no kryptoniano. Divertindo-se vendo o rosto ruborizado dele, Lionel penetra um dedo em seu orifício, de leve.
Clark geme de prazer, sentindo Lionel penetrar-lhe, tirando e colocando o dedo dentro de si. Quando menos espera, ele sente algo mais grosso, mas ainda não era o que ele esperava ansiosamente. Lionel o testava, aumentando a quantidade de dedos a penetrar-lhe. Dois, três, até o rapaz mostrar-se resistente, e ele presenteá-lo com quatro dedos, alargando o rapaz ao máximo, antes de penetrá-lo com o seu próprio pênis.
- Então, garoto? Está doendo?
- Um pouco... – Clark diz, arfante, gotas de suor escorrendo em seu rosto sorridente – Mas está muito bom...
- O melhor virá agora! – Lionel diz, colocando uma camisinha que estava em sua carteira. Devidamente protegido, deita-se sobre as costas do rapaz, penetrando-o lentamente.
Clark solta um grito de prazer. Sua invulnerabilidade à dor não o impedia de sentir esse tipo de dor e prazer. Não havia necessidade dele ter temido por tanto tempo, e agora ele podia comprovar o quanto era bom.
Ele sentia Lionel penetrá-lo em estocadas suaves, que iam aumentando de ritmo gradualmente. Sua face corada mostrava os traços de quem sentia muito prazer, enquanto apertava o carpete com as mãos ,tentando conter a dor. Seus gemidos eram altos, abafados pelo som de Mozart que vinha do caríssimo aparelho de som. O cheiro da loção importada de Lionel o excitava ainda mais, deixando-o a ponto de explodir. Sentia tudo com uma intensidade maior do que um ser humano normal, e, por isso, não demora muito a gozar, lambuzando de sêmen parte do carpete do Luthor sênior.
Lionel ainda o penetrava, quando percebe que o rapaz já gozara em suas mãos. Com uma voz sussurrante, ele fala em seu ouvido.
- Já, Clark? Mas eu ainda nem comecei a brincar! Como eu disse, você não precisa ter pressa...
O homem permanece penetrando-o, fazendo-o encher-se novamente de desejos, até sentir-se saciado, gozando também.
Cansado, deita-se ao lado de Clark. Os dois dividem um olhar cúmplice e maroto, que termina em mais um ardente beijo na boca.

No rancho, Lex acabara de beijar Jonathan com toda sua força.
Aquele beijo representava todo o seu desejo reprimido, podia ser o único, por isso, entregara-se por completo, tentando excitar o homem a fim de conseguir um momento a mais com ele.
- Então, sr Kent? Vale a pena investir em um Luthor? Ou irá desperdiçar a sua oportunidade?
Jonathan limpava sua boca com as costas da mão. Mas esse gesto involuntário não foi por nojo do beijo, que na verdade, ele gostara muito. Foi mais devido à surpresa e medo que sentia.
Era uma situação diferente para ele, e o mais surpreendente foi perceber que realmente gostara.
Naquele dia, ele estava vendo Lex com outros olhos. Vê-lo trabalhador e cordial causara-lhe uma nova impressão, semelhante à época em que Lex passara hospedado em sua casa, e sempre o ajudava nos afazeres do campo. E o gesto ousado do rapaz, confessando seus sentimentos e beijando-o de forma tão máscula e ousada, causara-lhe um calafrio pelo corpo, uma estranha sensação de gosto pelo perigo.
Lex permanecia de pé, apenas encarando-o. Jonathan percebia que ele não insistiria caso fosse recusado. Cabia apenas a ele optar por essa loucura ou não. Justo ele, um homem casado e apaixonado por sua esposa, pai de um rapaz quase da mesma idade de Lex...
No entanto, não podia deixar de negar que Lex tinha um charme peculiar. E o seu gosto era muito bom, aquele beijo tão forte que por breves instantes fora capaz de descolá-lo do chão e fazê-lo flutuar até as nuvens.
O fazendeiro olha em direção à casa, onde Martha estava. Em seguida, olha para Lex e o sorriso malicioso que ostentava em seus lábios.
- Lex... Martha está em casa... e Clark não deve demorar.
- Não tem algum lugar escondido? O celeiro, talvez?
O celeiro. Local onde a nave de Clark estava escondida. O último lugar em que Jonathan desejava levar um Luthor, no entanto, também o único lugar onde poderiam realizar essa loucura sem serem flagrados.
A dúvida era grande, mas seu desejo era maior ainda. A nave estava bem escondia, e o desejo que o rapaz sentia era tão grande, que talvez não a visse mesmo se estivesse bem abaixo do seu nariz.
Com um olhar quase tão malicioso quanto o de Lex, Jonathan concorda, encaminhando-se para o celeiro, acompanhado de perto pelo careca sexy.
- Está certo, Lex. O celeiro é uma ótima opção.
Assim que chegam ao local repleto de feno, Jonathan acende a luz. Quase sem conseguir terminar o seu ato, é novamente surpreendido pelo gesto de Lex roubando-lhe mais um ardente beijo, desta vez, seguido por ousadas carícias.
O rapaz careca em um gesto rápido e experiente tira a camisa do fazendeiro, logo em seguida desabotoando a calça dele. Demonstrava uma grande ansiedade e desejo, em gestos bruscos e cheios de tesão.
Seus lábios percorriam o peito do homem, entre lambidas e mordidas, fazendo-o gemer baixinho. Jonathan sentia por Lex um prazer muito diferente do proporcionado por sua esposa, não pelo fato de Lex ser um homem, mas por causa de toda essa brutalidade e sede de prazer. Martha era muito mais contida e gentil, enquanto Lex parecia estar em ebulição. E toda essa impetuosidade do rapaz despertava um enorme prazer, uma fúria que o fazendeiro raramente demonstrava.
Perdendo todo o medo e receio que restava, Jonathan finalmente entrega-se por completo ao rapaz, beijando-o com intensidade, enquanto tirava sua camisa e calça. Suas mãos grossas e calejadas percorriam aquela pele macia e bem cuidada do rico empresário, enchendo-o de desejo.
Lex sussurrava palavras obscenas em seu ouvido, fazendo com que o fazendeiro entrasse em seu jogo, sendo cada vez mais agressivo em seu ato. Seus beijos e carícias eram repletos de fúria, fúria que enchia ambos de prazer. Seus corpos eram arranhados com voracidade, deixando neles pequenas marcas de seus atos insanos. Jonathan mordia o pescoço alvo de Lex, deslizando as mãos em sua careca. Então, sente o rapaz escorregar por seu corpo, descendo lentamente, acariciando e beijando cada parte de si, até encontrar sua ereção...
O fazendeiro solta um gemido alto ao sentir a boca de Lex em seu membro. Há anos Martha não lhe fazia isso, e ele já havia se esquecido de como era bom. Fecha os olhos, apenas sentindo a boca de Lex em sua parte mais íntima e sensível, sentindo-se arrepiar todo. O rapaz realmente sabia o que fazia, era mesmo um exímio amante.
Enquanto chupava, Lex acariciava as coxas e nádegas do homem, que já encontrava-se trêmulo de tanto prazer. Com suas duas mãos, ele segurava a cabeça do garoto, colaborando com o movimento de vaivém que sua boca fazia.
Ao sentir-se saciado, percebendo que Jonathan quase não se continha mais e estava a um passo de explodir, Lex levanta-se, olhando sensualmente para ele. Seus gestos outrora agressivos ganhavam uma nova dimensão, mais sexy, quase feminino. Seu olhar brilhava de prazer, ao puxar o rosto de Jonathan para perto de sua boca, e falar-lhe em uma voz sussurrante e autoritária.
- Me possua!
Ditas apenas essas duas palavrinhas, Lex vira-se de costas para o homem, posicionando-se de quatro. Jonathan, louco de tesão, ao olhar o bumbum durinho de Lex, não pensa duas vezes antes de penetrá-lo com força, fazendo com que Lex solte um alto gemido.
- Te machuquei, Lex? – preocupado, ele busca ser mais gentil, mas Lex não permite.
- Sou forte, sr Kent. Gosto de um pouco de dor. Não precisa se conter!
Com um sorriso malicioso, Jonathan então continua a penetrar Lex com toda sua força em estocadas ágeis e fortes, deliciando-se com os gritos, urros e gemidos do rapaz, gemidos que eram escutados até mesmo fora do celeiro, mas que não chegavam até a casa, que por sorte ficava bem distante.
Quando os dois chegam ao auge de seu ato, a lua já está alta, indicando o quanto era tarde.
Lex vestia-se calmamente, dando uma última olhada naquele homem que acabara de possuir, e talvez, nunca mais o tivesse. Porém, seu desejo estava realizado, mais uma coisa que o rico empresário desejara, e conseguira obter.
Jonathan retorna para casa, a fim de tomar um banho antes de apresentar-se à sua esposa. Precisava tirar aquele cheiro de perfume francês que ficara entranhado em seu corpo.
No entanto, antes de conseguir alcançar a porta de sua casa, Clark chega, com o rosto vermelho e uma aparência feliz.
- Onde esteve, Clark? – seu pai pergunta, tentando parecer casual e tranqüilo – Lex esteve aqui procurando por você, acabou de sair.
- Eu esperei por ele na mansão, mas ele demorou muito. Não tem problema, amanhã eu o procuro.
Jonathan percebe que o seu filho estava com um cheiro de quem acabara de tomar banho, mas acha melhor não questioná-lo. Afinal, deveria estar com Lana, e ele torcia muito para que o namoro dos dois desse certo...

FIM

Fabí
30/10/04